"- Mas como vocês sabem que a mascarada chama-se Victoria? – perguntei, insistindo no assunto. – E qual o problema de me encontrar com ela?
- Querida... – começou vovô, colocando as mãos sob meus ombros. – Victoria está morta! "
Capítulo 3 - Parte 1 - A descoberta de um novo mundo
20 de novembro de 2011
- Então, é por isso que pensou em Victoria quando Catherine
disse que eu tinha visto um “fantasma”? – perguntei, aconchegando-me no sofá da
sala em casa.
Meus avós tinham deixado Catherine na casa dela, pois diziam
que este era um assunto de família.
- Sim. – vovó respondeu, vagamente.
- Você encontrou-se com ela? - perguntou vovô, curioso. - O que ela disse?
- Ela iria me contar algo antes de vocês chegarem. Ela falou
algo sobre maldição, eu acho. E me pediu para perguntar à Paul e Anna toda a
verdade. Vocês conhecem esses dois?
Eles trocaram um olhar de cumplicidade.
- Bem, - vovó começou, pigarreando. – lembra-se que dissemos
que você não fará o ensino médio em uma escola comum?
- Lembro sim, mas o que isso tem...
- Você achou que iria para uma escola particular, mas na
verdade, não.
- Nós precisamos contar toda a verdade para você. - interviu vovô. - Nós somos
Paul e Anna.
- Não pode ser verdade. - respondi, balançando a cabeça.
- Mas é. Nós somos seus guardiões.
- Não, não. Vocês são meus avós. Apenas isso.
- Nós não somos seus avós, querida.
- Como não?
Eles se olharam novamente, como se já soubessem o que
deveriam fazer.
Em um instante, a sala clareou totalmente e eu não consegui
enxergar nada. Minha visão foi ofuscada por um intenso brilho alaranjado.
Quando o brulho ofuscou, vi algo realmente inacreditável.
Acho que a intensidade da luz alterou minha visão, pois no lugar de dois idosos, dois adultos estavam, embora com a mesma roupa.
Ele era alto, seu cabelo era loiro e cacheado, que lhe caia sob o ombro. Era o mesmo homem que eu vira em meu sonho, com a diferença de ser um pouco mais velho.
Ele era alto, seu cabelo era loiro e cacheado, que lhe caia sob o ombro. Era o mesmo homem que eu vira em meu sonho, com a diferença de ser um pouco mais velho.
A mulher tinha cabelos bem pretos e lisos. Era alta, mas não
tanto quanto ele, e aparentou ser mais jovem.
- Uau! Vocês têm que me ensinar a fazer isso!
- Você é realmente parecida com sua mãe... - anunciou vovó... ou melhor, Anna, dando de ombros.
- Você conhece minha mãe? - perguntei, surpresa.
- Sophie? Mas é claro! Foi uma das melhores entre as nossas.
- As suas o que? - perguntei, confusa.
- Oh! Desculpe-nos. Ainda não lhe contamos tudo. - disse o homem.
- Eu estou esperando. Para falar a verdade, já estou
esperando há um bom tempo.
- Eu conto! – disse Anna, animada.
- Você não acha melhor eu contar? - perguntou Paul.
- Você era amigo de Victoria. É claro que não. – ela
respondeu, e eu não entendi nada. – Nós não somos pessoas comuns. Quero dizer,
humanos.
- Eu acho que percebi isso 2 minutos atrás, quando de velhos
vocês se transformaram em novos.
- Não é tempo para brincadeiras ou sarcasmo. - disse vo... Anna, levantando o lábio superior.
- Não foi brincadeira, muito menos sarcasmo. - disse eu, tentando me justificar.
- Tudo bem, tudo bem. Vamos ao que realmente interessa. –
anunciou Anna, parecendo irritar-se. – Nós morávamos em um outro... lugar.
Apropriado para pessoas da nossa espécie. Lá é como aqui, só que... melhor.
- Você vêm da linhagem Dolman. Filha de Sophie e neta
legítima de Sarah Dolman. Ambas grandes guerreiras.
- Que ótimo, hein? – exclamei, excitada.
- Não nos interrompa, por favor. – pediu Paul.
- Enfim! – disse Anna, retomando o relato. – Sua família é
muito importante. Mas, é como dizem, com grandes poderes também vêm grandes
responsabilidades. E inimigos!
- A família Dolman atrai olhares invejosos por sua riqueza.
Entre os maiores, está Callum.
- Temível por seu poder e crueldade. Há anos não se têm
notícias sobre ele, mas ao que tudo indica, ele deixou um filho, que pode ser
tão cruel quanto o pai...
- E está em busca de vingança, da última Dolman viva. – ela
fez uma pausa. – Você!
- Eu? Mas o que foi que EU fiz?
- Você? Nada. Mas como eu disse, a família Dolman atrai
muita inveja. Sua família foi amaldiçoada. Uma terrível maldição que...
- Que maldição?
- Bem, nós não sabemos. Apenas a família Dolman sabe.
- Mas você disse que eu sou a última Dolman viva.
- Exatamente.
- Isso quer dizer que
a maldição morrerá comigo ou...?
- Nós não sabemos. Só existem dois modos de se conhecer a
maldição.
- E quais são eles?
- Abrindo o diário de Sarah Dolman, e seguindo as instruções
que nele estiverem.
- Fácil.
- Não se precipite. Desde que Sarah Dolman morreu ninguém
nunca conseguiu abri-lo. A única forma de fazê-lo seria encontrando a chave.
Mas esta foi perdida.
- Ótimo! – exclamei, descontente. – E qual a segunda forma?
- Se você se encontrasse com o filho de Callum. A família
dele lhe jogou essa maldição, ele deve saber como quebrá-la.
- Ótimo! Onde encontro ele?
- Você não pode.
- E por quê não?
- Não seria uma atitude muito sensata procurar alguém que
deseja matá-la. Além do mais, a quebra da maldição salvaria sua vida, mas
acabaria com a dele.
- Eu não sei se entendi.
- Você entenderá com o tempo. Mas agora, faça as malas. - pediu Paul.
- Onde nós vamos?
- Permanecer aqui pode ser perigoso. Levaremos você amanhã
cedo para o lugar de onde nunca deveríamos ter saído. Amanhã, você conhecerá um
mundo que é totalmente nosso.
***
Ainda tenho que decidir o nome que darei
para esse 'mundo' e quais criaturas eles serão...
Sério, ainda não decidi isso!
Mas enfim,
espero que gostem.
A próxima parte demorará um pouco a sair,
pois estou enfrentando as provas finais na escola, rs,
Um ótimo final de semana a todos,
beijos,
J. R.
Uhuuuuuuuuu, adorei*-----*
ResponderExcluirComo assim não decidiu ainda qual "criatura" eles serão? Mas essa criatura será tipo bruxo, vampiro, fada, etc?
Acho que terei q esperar um bom tempo pelo próximo capítulo, kkkkkk
Mas boa sorte nas provas, entendo perfeitamente isso...
beiiiijoooooooooooooos
Sim, eu terei que escolher uma criatura mítica, ou inventar uma, se minha criatividade permitir, rs.
ExcluirObrigada querida, precisarei de muita sorte mesmo, rs,
beijos,
Juliana.
Voce se expressa muito bem .. Parabéns!
ResponderExcluirhttp://enfimos18.blogspot.com.br/
Obrigada pela visita e coment Alana*---*
ExcluirBeijos,
Juliana Rodrigues.