31/07/2014

Helena!


Retirei do fundo de minha bolsa, Helena. A capa estava empoeirada, mas seu estilo antigo me agradava mais do que a maioria dos livros que via em livrarias. Capas muito bonitinhas, mas tão inhas em conteúdo, que eu nem perdia mais meu tempo. Helena era minha companheira que encontrei ao acaso na biblioteca, divagando sem rumo pela seção nacional. Machado de Assis era meu refúgio para os dias mais vazios. Gostava de me preencher com o que ele tinha a dizer, e foi numa dessas divagações ao acaso, que encontrei Helena.
Timidamente em uma prateleira qualquer, atrás dos maiores clássicos. Ali, perdida e tão pequena, com pouco mais do que 100 páginas para contar sua estória. Assim como eu mesma, perdida na imensidão de meu ser.
Estava agora no ponto de ônibus esperando qualquer um que passasse e pudesse me tirar daquele lugar. Existem dias que você quer tanto sumir, que a idéia de encontrar qualquer pessoa é o maior pesadelo que se pode imaginar. Mas naquele dia, dei a sorte de estar absolutamente sozinha no ponto. Apenas eu, e Helena.
Era incrível a forma como mesmo sendo tão diferente de mim, nos assemelhávamos nos detalhes mais banais. Bobagem a minha, como sempre era.
Me sentia tão confusa, e perdida, indecisa e tudo o que pode ferrar sua mente que você possa imaginar. É difícil ser adolescente e não saber como ajeitar a própria vida, apenas sabia que Machado conseguia de certo modo me entender, sem ter entendido.
Confuso? Talvez sim, tudo é questão de perspectiva.
Talvez eu devesse reclamar menos para mim mesma, e agir de modo diferente. Talvez pudesse deixar de ser tão temerosa, e encarar o futuro com unhas e dentes. Ou talvez, pudesse simplesmente deixar de ser tão chata com as pessoas importantes para a minha vida, e ser mais sensível. Maldita TPM!
O ônibus se aproxima do ponto, dou sinal com a mão. Só quem vive dessa rotina diária pode saber o quão bom é ver seu ônibus chegando em dias chuvosos. Esperar me angustia mais do que estar perdida.
Entro no ônibus frio, e jogo minha mochila pesada em um banco, sentando no do lado. Eu ainda acabaria ferrando minha coluna daquele jeito.
Limpo o vidro embaçado com a manga de meu moletom. Apreciar a paisagem em dias chuvosos dentro de um ônibus só ajuda a pensar mais e trazer toda a confusão a tona. Talvez eu deveria me concentrar em escolher logo uma faculdade, e estudar para passar nela. Ou simplesmente, fazer cursos até lá.
Poderia comprar uma casa em outra cidade, e arranjar um novo emprego. A idéia era tentadora, já estava cansada da mesmice do cotidiano.
Ali, enquanto passávamos na frente da Catedral, o vidro semi-aberto da janela gotejava em minha cabeça, e eu só conseguia temer pelo futuro incerto, enquanto em meus braços, segurava uma Helena molhada pela chuva.

Pobre Helena! 

29/07/2014

Como eu realmente...

Há pouco menos do que duas semanas, vasculhando na Internet, conheci o incrível trabalho da Fernanda Nia, do blog Como eu realmente... 
Durante esse tempo, já li todas as postagens (traduzindo: viciei), pois a Fer tem uma forma de criar tirinhas que realmente prende a nossa atenção, ansiando por mais e mais. Se você ainda não conhece, eu dou uma dica: leia esse site como você leria uma mangá. Isso mesmo, de trás pra frente. Procure a última página e vá lendo até chegar à primeira. Assim você entenderá um pouco melhor alguns personagens das tiras. 
A Niazinha é a personagem principal da maioria das tiras (creio eu que de todas elas, rsrs), e passa por momentos constrangedores e "socialmente deprimentes", conforme a própria autora. 
Srta. Garrinhas é sua gatinha (fofuxa, por sinal), e o Sargento Fofura é seu cachorrinho (o que mais dizer sobre ele? hahaha). 
A Maria Modinha é tida como a melhor amiga da Niazinha, e é a famosa "Maria Vai com as outras". O Silvio Sem Senso Social (sim, esse é o nome do nosso próximo camarada), é o gordinho que só aparece de camiseta suja e comendo churros, uma "pessoa" completamente intragável (você conhece alguém assim, todos conhecemos). 
E tem também a Fani Fangirl, viciada no mundo nerd (e usa um colar das Relíquias da Morte) #divos. 


Bora conhecer mais desse site? Basta clicar no link, e divirta-se. 

28/07/2014

Nomes para personagens - parte 2

Olá, escritores. Em 2012, escrevi uma postagem sobre nomes para personagens. Essa postagem teve tanta repercussão, que hoje conta com quase 70 mil visualizações e mais de 400 comentários (caso queira visualizá-la, clique aqui). E pensar que quando escrevi ela, pensei em apagá-la por achar que não interessaria à ninguém, mas olha só, eu estava enganada.
Criei essa postagem, pois me pediram mais nomes. Alguns podem estar até repetidos, mas já conta a intenção, rs. Conforme o tempo for passando, irei aumentar a quantidade de nomes e categorias.

Para os leitores da outra postagem, peço que cometem aqui, ao invés de lá. Vocês facilitarão imensamente minha vida, e facilitará para vocês também <3
Vamos aos nomes.

Nomes Masculinos


Nomes Femininos
Até a próxima, lembrando que toda sugestão é bem-vinda e estou tentando responder à todos os comentários ;)
Ótima semana para vocês.

27/07/2014

Ser seu tudo...

Every girl's Dream :)
Olá, meus amorecos, docinhos de leite com chantilly (?). Tá, vou parar com a "melação".
Tenho estado muito sumida do blog. Fazem 7 dias que não dou as caras por aqui. Sei gente, irresponsabilidade tamanha, mas tenho estado tão ocupada com o planejamento de meu segundo livro, e começando alguns cursos novos, e trabalhando, e ficando doida, hahaha.
Bom, vamos ao que realmente interessa aqui, né? Heheh, a Luisa Lopes (minha parceira do blog e amiga querida), teve a ideia de criarmos uma TAG de Palavras, que seria uma blogagem coletiva. Quem tiver interesse, acesse aqui, e faça parte você também.
É assim: Nós votamos em uma palavra, que deverá ser tema do texto/poesia/música que o blogueiro for escrever no final do mês para a postagem. A de hoje, abertura, será Anel.
Para saber mais, acompanhe as meninas que estão participando dessa, e entre para a turma você também, será divertido ;)
1: Débora Costa
2: Fernanda Ramalho 
3: Kézia Martins
4: Júlia Fernanda
5: Luisa Lopes
6: Paac Rodrigues 
Música inspiração do texto: 



Nunca pensei que um simples anel pudesse mudar completamente o rumo de toda a minha vida, mas naquele momento, eu tinha a certeza como nunca antes que havia tomado a decisão certa. 

Tudo começara em uma tarde de Inverno. Esse era nosso clima favorito, mas incrivelmente, Antônio Carlos conseguira me deixar furiosa como nunca antes. Dá para acreditar? Não que eu fosse a pessoa mais possessiva do mundo, mas desmarcar nosso jantar de dois anos de namoro para jogar sinuca com os amigos idiotas dele, já era sacanagem. Okay, sem drama. 

A chuva intensa caía do lado de fora de meu quarto, criando o momento melancólico ideal. Parecia que uma trilha sonora da depressão começara a tocar em minha mente e eu nem fora avisada? 
Tudo bem, eu ficaria ali, sentada em meu quarto sozinha, enquanto meu namorado se divertia com seus "machos". Eu poderia ligar para minhas amigas e fazer uma super festa do pijama, ou então, passar a tarde com a mãe dele chorando as pitangas por ter sido abandonada, mas decidi pela opção mais sensata: preparei uma caneca de chá. 

Se isso não me acalmasse, nada mais o faria. 

Coloquei o canecão no forno com a água para ferver. Droga, esqueci de comprar açúcar. Pensei, ao abrir o armário e me deparar com um pote vazio. 

Meu celular começou a tocar. Era a nossa música, e na linha, era ele. 

Será que os amiguinhos desmarcaram com ele e decidiu ligar para mim e ver se eu ainda estava disponível? Porque se for isso, ah, ele vai quebrar a cara. 

- Alô! - atendi, batendo os dentes, tentando controlar minha fúria. Respira fundo, Maria Cecília. Você não pode dar piti. Qual sua idade mental mesmo? 
- Oi, amor! - Ele disse, e pareceu dar um suspiro de alívio por eu ter atendido o telefone. Amor? Vai chamar assim seus amigos. Pensei, mas decidi não responder nada daquilo. 
- O que você quer? - disse eu, ainda entredentes. 
- Acho que você deveria ir no seu quarto novamente... - ele disse, em tom misterioso. 

Franzi o cenho, confusa. Fui até meu quarto, e acendi a luz. Em cima de minha cama, tinha uma caixa de madeira em tamanho médio. Ela não estava aqui antes. 
Sentei na beira da cama, e abri o cadeado com uma chave que pendia à seu lado. 

Dentro dela, havia um álbum de recordações. Abri-o. Ali estavam todas as fotografias que eu já havia tirado com o Antônio. O idiota imbecil que eu mais amava no mundo. 

Do lado, um pequeno bilhete, que apenas dizia "Querida, eu quero ser tudo para você". 

Abaixo do bilhete, um anel frágil, mas desgastado pelo tempo. Parecia coisa de família, onde o rapaz passa para sua amada, e assim sucessivamente, por todas as gerações. 

Segurei-o em meus dedos, emocionada pela fragilidade do presente. 

Atrás de mim, surgia um Antônio emocionado, e com um sorriso travesso por ter me enganado direitinho com aquela história da sinuca, me tomou em seus braços, em um pedido silencioso, mas que significava que nossas vidas já não seriam mais as mesmas. 

20/07/2014

Ser Escritor: Concluindo um livro

Estive afastada do blog por praticamente uma semana, pois estava concluindo os dois últimos capítulos (e o Epílogo) do livro que eu estava escrevendo. Foi o primeiro - meu bebê.
A ideia do livro estava em minha mente desde 2012 (ou um pouco antes), e até já havia começado a colocá-la em prática, postando alguns capítulos aqui no Ser Escritora mesmo, mas após achar que ninguém lia, parei.
Um tempo depois, baita tempo, por sinal, uma leitora pediu a mim a continuação, então decidi por alterar certos paradigmas do livro, e voltar a postá-lo, mas dessa vez, em um blog próprio, que vocês podem conferir aqui.
Tenho que confessar que foi difícil pra caramba. A ideia de se escrever um livro, é simples demais. Você sabe o que quer para o início, já leu milhares de blogs que dão dicas, sabe qual deverá ser o rumo da estória, quem serão os mocinhos e vilões, e se imagina passando tardes belas e agradáveis (de preferência, ao som de chuva), escrevendo, como se tudo fosse simples e lindo.
Mas não é bem assim que a banda toca. A começar pelos personagens, que no decorrer do livro, acabaram ficando meio perdidos. Percebi que metade das minhas personagens, se não existissem, não teriam feito a mínima diferença pro resultado final do livro. E fora os personagens que simplesmente foram sumindo, rs.
O bom de se colocar na prática tudo aquilo que você já viu na teoria, é que somente assim pode-se sentir na pele - nem que seja um pouco - a realidade de um escritor, ainda mais quando você tem um determinado tempo para terminar um capítulo e sofre de um terrível bloqueio criativo.
Adicione isso à sua lista: Você não conseguirá escrever um livro sem passar pelo menos uma vez em seu processo literário, por um bloqueio. Você perderá a inspiração diversas vezes, colocará seus personagens em enrascadas das quais ficará se perguntando "Em que merda eu fui me meter?", poderá até surtar e ter vontade de desistir de tudo achando que não vale a pena... mas não deixe de insistir naquilo que você almeja. Trace seu objetivo com seu livro, e corra atrás dele até o fim, mas nunca se deixe dar por vencido.
Sabe, uma das coisas que mais me desmotivaram, foram os comentários ofensivos que faziam no blog. Crítica construtiva é uma coisa, mas um comentário destrutivo e desprovido de bom senso é outra completamente diferente. Não me importo que critiquem, na realidade, espero que façam isso, pois assim poderei crescer mais como escritora, mas ofensas pessoais não levam à nada. Coisas como essa já me fizeram pensar seriamente em desativar tanto o Meninas de Seda quanto o Ser Escritora e apenas viver minha vida, rs, mas esse seria um ato do mais covarde para alguém como eu, que vive dizendo para os outros serem felizes independente da opinião alheia, ou do quanto o caminho seja difícil.
Acho que ainda sou uma jovem de carreira exígua, tenho uma vida toda para aprender com meus próprios erros, e enquanto corrijo tudo que fiz de errado no primeiro livro (acho que farei uma postagem sobre isso, para quem estiver começando não cometer os mesmos erros que eu, rs), e tentar melhorar em Meninas de Porcelana (o segundo da trilogia).
Vou planejar melhor meu tempo, para não me dedicar demais ao meu livro e sumir aqui, ou me dedicar muito aqui e sumir por lá.
Uma boa semana para vocês, trarei novidades em breve ;)

12/07/2014

O amor é bem mais do que isso! - Por Pedro Gabriel

O amor parece ter nascido aqui nesse leito sereno para depois morrer confuso, ali, no seu peito ausente. Talvez nada lhe falte e até sobre verdade sobre a mesa do jantar que não jantamos ontem. Talvez até sobre um recado no bolso do paletó, que diz que a paixão é um pequeno pecado doido para ser perdoado. Eu perdoei loucamente todos os seus pecados: um por um, dores por dores, sentimentos por sentimentos. Talvez ainda reste um resto de eu te amo enrolado neste guardanapo que roubei do balcão do meu bar predileto… Na gaiola invisível ainda ouço a liberdade se prender ao canto do curió – meu pássaro favorito! Curiosos são aqueles que querem a verdade, o que eu quero é ver, rever, berrar: reverberar!

Ainda me lembro do dia em que dissemos: seremos felizes até que a poesia nos repare. Primeiro, você riu, eu gargalhei e nós casamos. Depois, eu li, você ouviu e, nus, transamos. Por fim, eu lembrei, você se esqueceu e nós cansamos. Hoje, ainda que me falte você, nunca me faltará poesia. Um poema é o próprio abandono descrito em versos, diversas vezes. É o poeta em estado onírico implorando em rimas, alexandrinos, decassílabos decadentes: “Volta para mim, palavra bonita. Volta!”. Seu mundo sempre foi confuso, uma mistura moderna de Garcia Márquez com qualquer pintura de Velásquez. Você só parece amar quem pisoteia nos seus sonhos, quem tapa os seus sorrisos com lágrimas, quem lhe abandona sem roupa, sem mundo, sem beijo. Veja só: As Meninas na corte do rei parecem cortejar o seu coração. Corta a cena: seu azar foi ter vivido Cem anos de Solidão em uma única relação. Talvez por isso nada lhe emocione mais: nem o piano que toca algumas notas de jazz, nem o coração em guerra que, no peito, hasteia uma bandeira de paz. Talvez por isso nada lhe interesse mais: nem as cartas nem as caras de amor. Todas elas são ridículas, já dizia o poeta, todas elas são partículas de sentimento que não insiste mais… Contudo ainda me pego algumas vezes tateando uma sombra incompreensível que fala e que fuma e que finge estar viva. Só finge! Uma sombra precisa de luz para ser viva. Um amor precisa de vida para reluzir. Eu preciso de ambos para existir.

Agora podemos ir, dobrar uma esquina qualquer, reconhecer que a vida tem seus tropeços, seus problemas e seus soluços. E soluços nada mais são do que palavras que morreram engasgadas na vontade de dizer. O tempo dirá, o remorso roerá, o cigarro apagará e eu tenho a mais absoluta certeza que outra beleza menos confusa e mais Clara amanhecerá no meu mundo para me amar como eu não te amei.

E se você foi covarde, tudo bem… Todo mundo tem suas fraquezas. Nem todo mundo aguenta ser feliz. Eu também preciso de uma Trégua…

Fique com seus romances latinos;

Eu versifico com os meus poemas batidos:

O amor é bem mais do que isso… O amor é bem mais do que tudo isso.


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Vocês provavelmente já devem conhecer a página Eu me chamo Antônio, na qual o Pedro Gabriel Anhorn, posta seus guardanapos criativos de pura poesia. Estava lendo sua página hoje, a qual não visitava há tempos, e esse texto me tocou de forma tão profunda, que senti a necessidade de compartilhá-lo com vocês. 

Bom final de semana à todos ;) 

03/07/2014

Os Instrumentos Mortais

Há mais de um ano atrás, fiz uma postagem (clique aqui), sobre "As peças Infernais", da Cassandra Clare. Hoje estava passando pela livraria da rodoviária, já que eu fico um tempão esperando o ônibus para vir embora pra casa, e vi na vitrine o mais novo lançamento da Cassandra, Cidade do Fogo Celestial. 
Para quem não sabe, esse é o sexto e último, livro da Saga Os Instrumentos Mortais. Provavelmente, já ouviu falar e muito nessa saga - e pode estar até de saco cheio disso - ou simplesmente não conhece, o que já acho mais difícil, tendo em vista que ano passado, foi lançado o filme do primeiro livro #querufemostambores.
Eu gosto do tipo de escrita da Cassandra, consegue me envolver e proporciona uma leitura gostosa. Vamos conferir agora um pouco sobre os livros dessa diva?
Livro 1 - Cidade dos Ossos: Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria. (Fonte). Para comprar: SubmarinoSaraiva. 

Livro 2 - Cidade das Cinzas:  Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau... e também o pai de Clary e Jace.

Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se sim, qual é o seu objetivo? Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai?

Nessa sequência de tirar o fôlego da série Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare atrai os leitores de volta para o lado mais obscuro do submundo de Nova York, onde amar nunca é seguro e o poder se torna a mais mortal das tentações. (
Fonte). Para comprar: SubmarinoSaraiva

Livro 3 - Cidade  de Vidro: Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe. (Fonte). Para comprar: Saraiva,Extra

Livro 4 - Cidade  dos Anjos Caídos: A guerra acabou e Caçadores de Sombras e integrantes do submundo parecem estar em paz. Clary está de volta a Nova York, treinando para usar seus poderes. Tudo parece bem, mas alguém está assassinando Caçadores e reacendendo as tensões entre os dois grupos, o que pode gerar uma segunda guerra sangrenta. Quando Jace começa a se afastar sem nenhuma explicação, Clary começa a desvendar um mistério que se tornará seu pior pesadelo(Fonte). Para comprar: SaraivaAmericanas

Livro 5 - Cidade  das Almas Perdidas: Quando Jace e Clary voltam a se encontrar, Clary fica horrorizada ao descobrir que a magia do demônio Lilith ligou Jace ao perverso Sebastian, e que Jace tornou-se um servo do mal. A Clave decide destruir Sebastian, mas não há nenhuma maneira de matar um sem destruir o outro. Mas Clary e seus amigos irão tentar mesmo assim. Ela está disposta a fazer qualquer coisa para salvar Jace, mas ela pode ainda confiar nele? Ou ele está realmente perdido? (Fonte). Para comprar: SaraivaSubmarino

Para baixar os livros em pdf, clique aqui.
E por último, o queridinho e tão esperado, último livro da série, com capa para lá de excepcional <3 
Livro 6 - Cidade  do Fogo Celestial: ERCHOMAI, Sebastian disse. Estou chegando. Escuridão retorna ao mundo dos Caçadores de Sombras. Enquanto seu povo se estilhaça, Clary, Jace, Simon e seus amigos devem se unir para lutar com o pior Nephilim que eles já encararam: o próprio irmão de Clary. Ninguém no mundo pode detê-lo — deve a jornada deles para outro mundo ser a resposta? Vidas serão perdidas, amor será sacrificado, e o mundo mudará no sexto e último capítulo da saga Os Instrumentos Mortais. (Fonte). Para comprar: SubmarinoSaraiva.
Encontrei esse site: clique aqui, que postou os capítulos do livro #uhu.

O que acham da série?
Beijos <3

01/07/2014

#VidaDeMudanças: Surtando

Eu já havia comentado anteriormente, nessa postagem aqui, o quanto minha vida estava errada e eu precisava me corrigir. Uma coisa que eu nem precisaria comentar, pois é óbvio, é que não é fácil não, meu camarada, e eu já estou quase surtando, rs.
É tanta coisa que tenho que mudar ainda, tanto aqui no Ser Escritora, quanto no meu outro blog, e eu ainda aceitei ser colaboradora no blog de uma amiga minha (não comecei, mas assim que fizer isso, divulgarei aqui, claro). E são tantos sentimentos que ainda devo colocar em ordem - ou pelo menos, o que sobrou deles -, a crise dos 18 anos que já está me atormentando - nem tenho 18 ainda, mas logo chega - , e é justamente por essa que você entra em um debate psicológico consigo, e se pergunta: Afinal, o que é que eu estou fazendo da minha vida?
Quantas vezes eu realmente me arrisquei por aquilo que eu queria? Ou então, disse um grande "Foda-se, não ligo pro que você pensa", pra'quela pessoa que vive metendo o dedo na sua vida sem nem fazer parte dela? Ou coisas menos bobas, como aprontar sem ligar para o amanhã, ou então, sentar e pensar no que você quer fazer pelo resto da sua vida?
 Tenho refletido muito nessas coisas ultimamente, e uma coisa que uma amiga do trabalho me disse hoje me ajudou nesse quesito: Você não tem que pensar no que você quer fazer pelo resto da sua vida. Pense no que você quer agora, você terá o resto dela para fazer muita coisa ainda. Será mesmo que funciona? Criar planos à curto prazo, e se dedicar a eles, sem se esquecer que seu futuro está aí para você fazer aquilo que quer?
É tanta coisa viu, que acho que vou ficar doida antes de fazer 18, e aí sim sentir a "água batendo na bunda", como minha mãe costuma dizer. Podemos viver mais o hoje, sem nos preocuparmos com o peso da idade, por favor? As coisas são mais simples quando não damos tanta importância à elas, mas se tem uma coisa que é certa na minha vida, é que eu preciso de uma mudança, e tem que ser logo, mas ninguém muda da água pro vinho, do dia pra noite.
E esse processo lento, é um saco.