31/01/2016

Lançamentos da Editora Arwen - Janeiro


 Fala galera!

A Editora Arwen - parceira do Ser Escritor(a) - está com as produções à todo vapor. Mês passado, fiz a postagem com os lançamentos maravilhosos de Dezembro (se não conferiu, não perca seu tempo, e clique aqui).

Agora, é a vez dos livros que saíram em pré-venda em janeiro. Preparados? Então venham conferir os lançamentos nacionais mais divos que Janeiro nos reservou.


Ao ser forçada a atravessar um portal por um imenso lobo, Tayara se depara com um mundo que jamais imaginara. Elfos e bruxas passam a fazer parte de sua realidade, mas o que ela não sabe é que seu destino foi traçado muito antes de seu nascimento.

Agora ela terá que escolher entre a razão e o coração, pois ao se apaixonar por um elfo, descobre que uma forte maldição a prende a ele. Em busca de se conhecer melhor, Tayara inicia uma aventura repleta de magia e descobertas, fazendo com que o leitor perca o fôlego a cada página.

 Movidos pelo preconceito, pela sede por poder e pela perda, humanos e feiticeiros eram inimigos desde os primórdios de Yuan, gerando guerras e destruição.

Durante uma terrível guerra, que ficou conhecida como a Grande Guerra de Willford, Kiara perdeu o seu lar e sua família. Quando uma nova guerra se inicia, ela não faz ideia do que está por vir, mas a jovem feiticeira recebe a difícil tarefa de reunir os cinco clãs de feiticeiros da nova República em um único e poderoso exército. Será que ela vai conseguir?

Em uma aventura que percorre as planícies de Ghennas, a montanha gelada de Liore, os desertos de Rockaxe e as margens do rio Armon, Kiara, seu melhor amigo Garo e os dois companheiros mais do que improváveis descobrem que há muitos segredos que alimentaram o ódio entre os dois povos.

Em O Sol Perdido, primeira parte das Lendas de Illusa, somos apresentados à uma ficção fantástica onde o mal se esconde no coração da terra e os homens não são o que parecem ser. Quando a terra dominada pela ganância e onde a população precisa lutar para conquistar a próxima refeição, o mal é libertado. Por isso, os problemas estão apenas começando. No centro do conflito estão os guerreiros mais improváveis que já se imaginou, unidos com o único objetivo de salvar seu reino e livrar o mundo do mal que o assola.

Luiz Mazzaron narra a história onde nobres e plebeus se unem sobre presságios malignos e um destino desconhecido. Disputas pelo poder, tragédias, mortes, traições e romance, marcam o caminho de cada um dos aventureiros nessa ficção fantástica.

Curtiram? Então não deixem de acessar a Arwen Store e adquirir seu exemplar! Continuem acompanhando o blog, e não se esqueçam de deixar aquela curtida na página: Ser Escritor(a)

29/01/2016

#5. Quero ser escritor. Qual curso devo fazer?

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? 

Muitos escritores iniciantes, e que estão em época de vestibulares (eu, por exemplo), já se perguntaram qual curso devem fazer para seguir carreira como Escritores.

Vamos à algumas verdades bem sinceras, antes de mais nada: não comece a escrever um livro achando que você vai conseguir tudo facilmente, e será o próximo best seller. Poderá ser um dos livros mais vendidos? Sim, claro. Mas um dia. Lá num futuro um pouco longo, ainda.

Tenha em mente que a Literatura é um investimento à longo prazo. Comece a construir aos poucos seu caminho. Você não vai enriquecer escrevendo um livro. Aliás, você não conseguirá nem sustentar seus sonhos com o dinheiro que obtiver de suas vendas.

26/01/2016

#Resenha: Birman Flint e o Mistério do Pérola Negra

Olá, amados! Tudo bem com vocês?

Eu não cumpri o cronograma do blog. Infelizmente, era para ter tido uma postagem no domingo, e essa resenha de hoje era para ter saído semana passada. Fiquei doente recentemente, embora já esteja bem melhor agora, só tomando minhas medicações. Este mês foi bem tumultuoso na minha vida, e espero que o restante do ano colabore, rs.

Bom, deixo as reclamações para outra hora, pois agora é o momento de mais uma resenha de LIVRO NACIONAL. Isso mesmo, galera! Os nacionais estão dominando o blog nos últimos tempos, e tem muito mais por vir ainda.

Espero que este possa ser o ano em que mais leitores irão quebrar seus preconceitos contra nacionais, e dar uma chance para os talentos que estão perto de nós!

Em dezembro, o Sergio Rossoni fez uma entrevista bem bacana aqui para o Ser Escritor(a), contando um pouco sobre seu livro, Birman Flint e sua carreira. Para ler, clique aqui. Então, bora conhecer um pouco sobre este livro de fantasia brasileiro?

22/01/2016

#4. Como escrever poemas?

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?

Como eu havia comentado na postagem Por dentro dos gêneros literários, o tema desta sexta-feira seria... (que rufem os tambores): Construção de Poemas. 

Eu havia me programado para falar sobre outro assunto, mas devido alguns pedidos, mudei o tema de hoje para explicar um pouco sobre o poema e a poesia, e como escrevê-la.

De início, é bom explicar a diferença entre um poema para uma poesia. A diferença pode até ser pequena, mas existe.

Poema: Pertence ao gênero lírico, tendo seu texto composto por versos e estrofes. Possui elementos como a musicalidade, metáforas, subjetividade para com o eu lírico. O poema é a construção em versos de uma narrativa, podendo apresentar, ou não, rimas em suas estrofes.


E agora, Maria? 
Onde está o amor 
Que de tanto ouvi falar? 
Onde minha vida se perdeu? 
Por caminhos tão difíceis de seguir.

E agora, Maria? 
O que faço com a miséria
Que a alma me assola? 
Com meu coração
Que de tão duro não se amola? 


Poesia: É a vida. Ela está em todos os elementos existentes do nosso cotidiano. Pode ser vista em uma bela paisagem, uma fotografia, um texto, um abraço, uma trilha na floresta. Enfim, a poesia não está somente relacionada à literatura. Está em nossas atitudes criativas sob nossa percepção de mundo. Eu sou poesia. Você é poesia. A vida é nossa maior poesia. 

17/01/2016

E agora, Maria?


E agora, Maria?
O ano mal começou
E a vida já bagunçou
Tudo outra vez.

E agora, Maria?
Você que não larga o José,
E o marasmo
Que não sai do meu pé,
Quero viver estes dias
Outra vez.

15/01/2016

#3. Por dentro dos gêneros literários

Olá, galera!

Desde que decidi dar início ao Guia do Escritor, tenho recebido um bom retorno dos leitores aqui do Ser Escritor(a). E estou bem satisfeita com isso, muito bem, obrigada! O tema de hoje será gêneros literários. 

E fiquem atentos, meus caros poetas, pois o tema da próxima sexta será sobre a Construção de Poemas. 

O gênero nada mais é do que um compilado de obras que produzam conteúdos com características similares. Na literatura, os gêneros são divididos em três categorias: narrativo, lírico e dramático.

Narrativo: Aqui, é caracterizado pela existência do narrador. O mesmo irá contar a estória que os personagens estão inseridos, em um tempo e espaço. Dentro deste gênero, existem vertentes literárias como:

--> Romance: Não! Não é a típica história de amor. O romance é um gênero caracterizado pelo detalhamento das ações e emoções dos personagens, e diversas tramas que são desenvolvidas no decorrer do livro.

Para citar alguns tipos de Romance existentes na literatura brasileira, vale cita: romance urbano, histórico, romântico, naturalista, indianista, modernista, gótico (Edgar Allan Poe mandou lembranças), policial (Agatha C. também) e aventura.

--> Ensaio: Texto literário breve, poético e didático. Seu objetivo é expor ideias e atrair críticas e reflexões sobre o tema. Entre os mais famosos escritores do gênero, estão C. S. Lewis, Leo Tolstoy e José Saramago.

--> Crônica: Uma curta narração. Geralmente é escrito para a finalidade de ser publicado em revistas, jornais e website. A inspiração tem por base fatos cotidianos, e traz no final uma reflexão ou sátira. Os tipos de de crônicas, são: Descritiva, narrativa, dissertativa, narrativo-descritiva, humorística, lírica, poética, jornalística e histórica.

--> Conto: Obra fictícia com criaturas, lugares e acontecimentos extraordinários. É bem menor que um romance ou novela. Entre os contistas mais famosos, estão: Machado de Assis, Monteiro Lobato e Clarice Lispector.

13/01/2016

SÉRIE MANIA: Shadowhunters já está no Netflix

Olá, pessoal. Tudo bem com vocês? 

O momento tão esperado para os caçadores chegou: hoje foi a estréia no Netflix da série Shadowhunters, adaptação da série de livros Instrumentos Mortais, da Cassandra Clare. Muitos estavam loucos, ansiosos pela adaptação em série do primeiro volume da série, Cidade dos Ossos, que ganhou a cinematografia em 2013, embora o filme não tenha agradado a bilheteria.  
 O primeiro ponto que eu gostaria de destacar, é que os atores selecionados para o seriado, fizeram jus ao papel. Eles são do jeito como imaginei (fisicamente), e até agora, souberam convencer com os personagens que deram vida.

RESENHA: Distopia, por Kate Willians

E aí, galera! Tudo bem com vocês?

No último dia de 2015, chegou para mim o livro Distopia, da Kate Willians. Estou participando do Book Tour organizado pela mesma. É uma autora brasileira, de apenas 20 anos e cheia de sonhos no coração.

Distopia é seu primeiro livro publicado. Vamos conferir um pouco mais?.

Sinopse: Uma grande guerra devastou continentes inteiros. A necessidade de sobrevivência levou as poucas pessoas restantes a encontrarem um novo meio de restaurar sua sociedade. Então, o mundo foi dividido em duas classes sociais: Os Governantes e os Governados.

Em um lugar onde duras regras militares organizam  a humanidade, será preciso muito mais do que um exército para impedir que dois mundos se encontrem. Thiago é soldado por obrigação e um Governado por nascença. Laura é filha do Coronel, uma Governante. O que os dois não esperavam é que viveriam um romance capaz de transcender o Regimento.

Você lutaria contra uma sociedade controlada, para viver um grande amor?

10/01/2016

Eu só quero acreditar no amor que ainda virá


E, mais uma vez, a gente se reinventa. Tira forças lá do fundo do peito, junta os pedaços que sobraram do seu coração, e tenta seguir em frente. Uma vez mais, para a sua lista de relacionamentos que deram certo, até um ponto, e depois, já não deram mais.

O duro de estar em cima do muro em uma relação, é sofrer daquela eterna indecisão sobre pular logo o muro, quebrar a cara no chão de uma vez, mas se reerguer logo em seguida; ou ficar parado no ponto de partida, com medo demais de quebrar a cara quando chegar ao chão, só para não perder o amor que acredita possuir. 

Aquilo que você acredita ser um amor! Mas, acontece que o amor não é tão complicado, quanto as pessoas que são unidas por ele. Acredite no que digo, mas se fosse para dar certo, se existisse a mínima chance de que vocês irão ficar juntos, tudo não seria tão complicado assim. 

Não seria. Pois o amor é uma essência leve que bate forte no peito como a brisa de um vento. Se for ventania, fica. Se for só um vento passageiro, logo vai embora. E o vento, assim como o amor, você não pode agarrar com as duas mãos e implorar para ficar. 

08/01/2016

#2. Como criar o início do livro?


Iniciei mês passado uma nova coluna no blog, para falar um pouco sobre motivação para novos escritores, e falarei um pouco nas próximas semanas sobre temas que recebo frequentemente por e-mail.

O tema de hoje será: Como devo iniciar meu livro?

Acompanhe, hein! ;)

# Tenha a ideia base: É a partir dela que o foco do seu livro irá girar. Normalmente, um escritor irá pensar no tipo de livro que ele gostaria de ler. Então libere a imaginação e já tenha em mente a ideia central.

Escreva pequenos resumos sobre o que você pretende para o começo, o meio e o fim do livro. Lembrando que não é obrigatório, mas é bom você ter uma base de qual caminho a estória deverá percorrer, para que não se sinta perdido e desmotivado.

# A jornada do livro: Basicamente, o que foi citado no item anterior, só que mais aprofundado. Muita mais. Agora que já tem em mente a ideia base do livro, esboce o primeiro rascunho de como deve ser o prólogo/ prefácio/ capítulo.

Pode escrever superficialmente como será o começo, sem muitas descrições e detalhadamente. Aqui, você tem que ter o 'esqueleto' do seu início.

05/01/2016

Resenha: Dois lados de um coração

E aí, galera! 

Hoje trago mais uma resenha de parceria. A Marcela de Luca é uma jovem de 20 anos, estudante de Letras, e mora no interior de São Paulo. Ela terminou seu primeiro romance (Dois lados de um coração) quando tinha 18 anos. 

Você pode conferir a entrevista que fiz com a autora, para saber mais sobre a mesma, clicando aqui

Sinopse: 

Dor. Nunca uma palavra fez tanto sentido na vida de Elizabeth Campbell. Quando a felicidade parece finalmente estar caminhando junto a ela, esse outro sentimento vem e toma o seu lugar. A tentativa de ser feliz novamente poderia ser conquistada se não fosse o fantasma de suas antigas dores que volta atormentá-la. Elizabeth jamais imaginou que a vida seria capaz de lhe tirar sem permissão a pessoa que ela mais amava. Após perder seus pais de maneiras diferentes, ela passou a acreditar que nunca mais passaria por algo parecido. A vida, no entanto, preparava-lhe uma surpresa em silêncio... Quando Campbell se vê presa dentro de si mesma, mergulhada em uma tristeza sem fim e incapaz de seguir em frente, Thomas Hunter, um rapaz que nunca acreditou no amor, tenta tirá-la do chão, embora ele também precise que alguém o tire de lá. Juntos, eles descobrem que são capazes de superar as perdas e frustrações que a vida lhes deu.

Opinião: 

Com narrativa em terceira pessoa, somos apresentados ao cenário gélido, onde a neve cai em forma de pequenos flocos de neve. A cena, é o casamento de Gisele e Jared.

Elizabeth Campbell é a nossa querida protagonista, e cunhada de Gisele. Namora há anos (muitos anos!) com William Hunter, um loiro sensual de grandes posses. Will tem uma personalidade bem bacana, embora seja completamente oposto ao irmão gêmeo mulherengo.

Devido a bebedeira de Thomas Hunter (o gêmeo loiro sensual), Will se vê obrigado a levá-lo até seu apartamento. No caminho, os dois sofrem um acidente grave, que tira a vida de Will, mas não sem antes ele fazer um pedido ao irmão: "Cuide de Elizabeth!".

02/01/2016

Resenha: No Abismo da Paixão

E aí, galera! 

2016 já começou de forma intensa para mim: notícias trágicas no primeiro dia, a boa e velha falta de organização, e assim vai. Entretanto, estou seguindo o cronograma deste ano para o blog (Sim! Eu não estou tão desorganizada, afinal!), e já planejando as próximas postagens.

Preparados para as novidades? Então segurem seus forninhos, e aguardem o que virá! 

Hoje cá estou para fazer uma resenha sobre o livro de um amigo meu, o Thiago Sardenberg (Clique aqui para ver a matéria sobre Star Wars que ele fez para o blog). No Abismo da Paixão foi um livro publicado quando o autor tinha 14 anos (hoje ele já tem 30 e poucos), e fez um sucesso considerável em seu estado natal: Roraima.

Ele tomou a decisão de republicar o livro recentemente, mas em versão digital, sendo o e-book vendido na Amazon.

Vamos conferir mais sobre o livro e minha opinião!

01/01/2016

Economista ou Escritora?


Quando eu tinha 8 anos de idade, ganhei minha primeira e única máquina de escrever. Estava empoeirada na mudança de minha tia que havia acabado de se separar. Acabou o matrimônio, mas o que restou foi uma casa cheia de objetos velhos que aparentavam não ter sentido algum ali. E ali, bem no meio de tudo aquilo, a velha máquina de escrever verde.

Lembro-me que ela possuía apenas duas cores de tinta. Preta e vermelha. E embora já estivessem quase tão secas de tanto serem utilizadas, foram úteis. Durante um tempo. Nunca foi uma questão de escolha para mim, mas em meu íntimo, sempre gostei de contar histórias. E estórias. Criava monstros em minha mente. Situações engraçadas e ficava rindo sozinha pela casa com meus próprios diálogos.

Cheguei a achar que era louca, isso sim. Mas descobri que todo mundo possui um pouco de loucura, até mesmo em sua sensatez. E escrevia. Para ser menos louca perante eu mesma. Por gostar do som que as teclas faziam quando eram apertadas. Pela curiosidade. Por querer colocar para fora de mim aquilo que em mim habitava e eu já não mais aguentava.

Na mesma época, ainda com 8 anos, uma vez ouvi me dizerem que a maneira como eu guardava cada centavo que eu ganhava, era bem interessante. Não me chamaram de mesquinha, pois eu tinha apenas 8 anos da vida e nem possuía a consciência ainda do que significava ter uma vida. Mas ouvi dizerem que eu seria uma grande "Economista", se continuasse daquele jeito. Aceitei a ideia de bom grado. Embora hoje eu entenda que se o critério fosse esse, eu não seria uma boa Economista nem em outra dimensão.

Guardei, por muito tempo, todos os universos que apareciam dentro de mim. Alguns deles, até cheguei a passar para o papel. Eu sempre tratava como uma brincadeira de criança colocar para fora o que a mente já não suportava mais segurar. E durante muito tempo, com meus textos singelos, sempre continuei escrevendo e estudando. Escrevendo, pois meus problemas internos eram tão intensos naquela época, que este foi meu remédio contra uma possível depressão.

E estudando, para ser a Economista que eu acreditava querer ser. E em meu íntimo, eu sei que quero ainda. Mas, desta vez, é por um chamado diferente: gosto de conhecimento. E não quero terminar esta vida sem antes ser a Economista que um dia eu pensei que poderia ser. Mas, demorei a aceitar essa verdade: a minha vocação sempre bateu mais forte. Eu quero ser uma contadora de histórias. E estórias.

Demorei a aceitar que não importa o quão mísero seja o dinheiro que vou ganhar com isso. Não! Ganhar dinheiro é importante, mas ter a satisfação pessoal de fazer aquilo que ama, dinheiro nenhum pode comprar. Quero ser uma escritora, melhor do que já fui em toda a minha vida. Esse é o chamado que recebo dentro de mim. Só sei que meu coração me diz para onde ir. E é pra lá que eu vou!

Feliz Ano Novo! 

Juliana Rodrigues.