Milhares de pensamentos tumultuam sua mente de uma só vez.
Sentimentos vêm e vão, deixando marcas profundas, e muitas vezes cicatrizes
dentro de nós. A vida lhe derruba de uma só vez, ou então, a alegria bate à
porta e você não tem forças para tanto gritar.
Gritar ao mundo enquanto está bem. Dizer, mesmo que não seja para ninguém, quando algo lhe fere. Escrever é estar cheio de si - quase transbordando - e querer compartilhar um pouquinho disso com alguém. Mesmo que seja para si mesmo.
Talvez, escrever seja um processo literário de si para si. Ser escritor, é dar asas aos pássaros literários que existem dentro de nós. Libertar as borboletas que remoem nosso estômago, e deixá-los subir à cabeça - onde a criatividade reside - para retornar às pontas de nossos dedos - onde o pensar, torna-se o trabalho realizado.
Escrever é ir de braços abertos ao encontro do vazio, e ser carinhosamente abraçado pelo emaranhado de palavras que se formam. É ir e vir, sem saber para onde ir, apenas tendo a certeza de que o caminho está ali sendo trilhado.
É amar. É deixar a dor se esvair. Escrever, é permitir que as palavras dancem em sua mente, e que as palavras, tornem-se uma Orquestra, onde o maior maestro que existe - você mesmo -, dirige para qual espaço essas palavras, simples palavras, irão.
Escrever, é ter algo a dizer ao mundo. Aquela coisa que você guarda no fundo do seu peito, mas já não cabe mais para si. É compartilhar, com outrem, aquela roupagem que já não lhe serve mais, ou que de tanto já serviu, precisa que outros a usem também. É tomar todas as dores do Universo, e fazer delas poesia. Aproveitar as alegrias, e colocar o seu sorriso, nos lábios de quem não conhece.
É libertar-se das amarras que há muito o prendem. Ou, simplesmente, amarrar-se novamente - ao novo que transparece a cada amanhecer. É admitir à si mesmo que se errou, e acrescentar uma vírgula, onde perfeitamente caberia um ponto final. É amar, permitir que esse amor lhe transborde o peito, e partilhá-lo com quem o convém.
É esperar encontrar um refúgio, quando o mundo lhe sufoca, e não tem-se para onde ir. Escrever, é encontrar emoção onde passa-se despercebido aos olhares alheios. É encontrar entre a irremediável angústia, a resposta para as tristezas que o acometem, e a mais tenra felicidade, invisível aos olhos preocupados. É o querer estar perto, quando os corpos estão separados. É procurar todas as analogias possíveis, para encontrar aquilo que só a sua alma é capaz de compreender.
Gritar ao mundo enquanto está bem. Dizer, mesmo que não seja para ninguém, quando algo lhe fere. Escrever é estar cheio de si - quase transbordando - e querer compartilhar um pouquinho disso com alguém. Mesmo que seja para si mesmo.
Talvez, escrever seja um processo literário de si para si. Ser escritor, é dar asas aos pássaros literários que existem dentro de nós. Libertar as borboletas que remoem nosso estômago, e deixá-los subir à cabeça - onde a criatividade reside - para retornar às pontas de nossos dedos - onde o pensar, torna-se o trabalho realizado.
Escrever é ir de braços abertos ao encontro do vazio, e ser carinhosamente abraçado pelo emaranhado de palavras que se formam. É ir e vir, sem saber para onde ir, apenas tendo a certeza de que o caminho está ali sendo trilhado.
É amar. É deixar a dor se esvair. Escrever, é permitir que as palavras dancem em sua mente, e que as palavras, tornem-se uma Orquestra, onde o maior maestro que existe - você mesmo -, dirige para qual espaço essas palavras, simples palavras, irão.
Escrever, é ter algo a dizer ao mundo. Aquela coisa que você guarda no fundo do seu peito, mas já não cabe mais para si. É compartilhar, com outrem, aquela roupagem que já não lhe serve mais, ou que de tanto já serviu, precisa que outros a usem também. É tomar todas as dores do Universo, e fazer delas poesia. Aproveitar as alegrias, e colocar o seu sorriso, nos lábios de quem não conhece.
É libertar-se das amarras que há muito o prendem. Ou, simplesmente, amarrar-se novamente - ao novo que transparece a cada amanhecer. É admitir à si mesmo que se errou, e acrescentar uma vírgula, onde perfeitamente caberia um ponto final. É amar, permitir que esse amor lhe transborde o peito, e partilhá-lo com quem o convém.
É esperar encontrar um refúgio, quando o mundo lhe sufoca, e não tem-se para onde ir. Escrever, é encontrar emoção onde passa-se despercebido aos olhares alheios. É encontrar entre a irremediável angústia, a resposta para as tristezas que o acometem, e a mais tenra felicidade, invisível aos olhos preocupados. É o querer estar perto, quando os corpos estão separados. É procurar todas as analogias possíveis, para encontrar aquilo que só a sua alma é capaz de compreender.
Escrever é tentar organizar as estrelas
de seus pensamentos, em constelações. É fazer sentido. É se fazer sentido. É
aquele processo que só se adquire quando se está em sintonia consigo. Ou quando
tenta, através da palavra escrita, encontrar um meio de sintonizar-se seu
corpo, à alma. A alma sente, e se transborda. O corpo, fica com a incrível
tarefa de colorir e registrar, aquilo que está no nosso íntimo mais
profundo.
É deixar registrado à si mesmo o quanto
o tempo modelou-a à sua vontade. Deixar um registro - como uma lágrima
escorrida -, que aquilo que um dia jurou de pés juntos e palavras rabiscadas,
que duraria para todo o sempre, só representou uma fase da sua vida, que assim
como tudo nela, acabou.
Escrever é a arte de ter algo a dizer,
quando nem todas as palavras que conhecemos são capazes de expressar como nos
sentimos.
Escrever, é dançar conforme a música, mas deixar-se levar para outros passos não ensaiados. É encontrar luz onde só há solidão. É sentir-se protegido, quando a tempestade chega, é um amor sem medidas que nem nas mais doces palavras, caberiam. Ser escritor, é a arte de brincar consigo, na esperança de que um dia, essa brincadeira de palavras, serão as respostas das aflições de outrem.
Escrever, é dançar conforme a música, mas deixar-se levar para outros passos não ensaiados. É encontrar luz onde só há solidão. É sentir-se protegido, quando a tempestade chega, é um amor sem medidas que nem nas mais doces palavras, caberiam. Ser escritor, é a arte de brincar consigo, na esperança de que um dia, essa brincadeira de palavras, serão as respostas das aflições de outrem.
É permitir-se divagar, e criar um mundo
somente seu. Existem milhares de escritores no mundo. Sempre existirão melhores
que você, como piores também. Mas nenhum será capaz de tomar a sua voz, e dizer
aquilo que só você pode. Nenhum poderá tocar e mudar as pessoas da forma como
só você poderá. Já dizia Neil Gaiman.
Então, o que está esperando? Deixe as
palavras dançarem dentro de ti, e passe ao mundo aquilo que só você poderá
passar. Tome seu papel de escritor, pois o meu, ah, o meu; já estou
fazendo.
Amo seus textos!!!
ResponderExcluirAwwn, obrigada ♥
ExcluirSou apaixonada pelos seus textos e pelo seu blog! Ser escritora pra mim é tudo, não consigo viver sem os livros muito menos sem escrever.
ResponderExcluirbooksabaddon.blogspot. com.br
Muito obrigada! Ser escritora é uma vocação que vem da alma. ;)
ExcluirAbraços.
"Escrever é ir de braços abertos ao encontro do vazio, e ser carinhosamente abraçado pelo emaranhado de palavras que se formam."
ResponderExcluirÉ simplesmente um dos melhores textos que eu já li na internet. Totalmente verdadeiro e inspirador.
http://historiasdawendy.blogspot.com
Muito obrigada, Lo. Fico muito feliz a cada comentário seu que leio <3
ExcluirAbraços.