10/03/2014

Humanismo

Estou super atrasada com os movimentos literários. Criei uma agenda para o blog mês passado, mas por causa de uma postagem atrasada (seria uma entrevista com um escritor brasileiro, enviei as perguntas, mas estou aguardando as respostas até hoje, haha), acabei atrasando tudo.
Gosto de escrever sobre esses movimentos literários, pois sei que os usarei no vestibular, ENEM, na escola, e também como conhecimento. Então, chega de enrolação (sempre faço isso), e vamos conhecer um pouco sobre o fascinante e intrigante Humanismo.
A Europa passou por grandiosas transformações no final da Idade Média.
Sua economia mercantilista (agricultura) perdeu a importância que mantinha, para o surgimento de outras atividades.
Uma nova classe social surge, a burguesia, a qual era composta por mercadores, comerciantes e artesãos, desafiando ao poder da nobreza. O espírito medieval da sociedade, passa a se desestruturar. Diante de tal avanço, o homem passa a perceber o quão influente pode ser no destino de sua vida, começando a acreditar que pode construir seu futuro.
O que era até então um misticismo medieval, acaba por perder sua força, e o antropocentrismo toma o lugar do teocentrismo.
Os humanistas difundiam uma ideia de que os valores de cada indivíduo, bem como seus direitos, deveriam sobrepor-se ao que era imposto pelo estado.
Em suma, o humanismo foi um movimento cultural em que, além do estudo de autores greco-latinos, transformou o homem em um "objeto" de conhecimento, trazendo à ele a importância dentro do grandioso contexto do Universo, sem desvalorizar (não muito) o supremo Deus.
Gil Vicente foi um dos humanistas mais conhecidos. Manifestações teatrais pré-vicentinas, eram tidas de caráter religioso ou profano, chamadas de mistério, milagre e moralidade.
Mistério: constituíam cenas da vida de Cristo, com centenas de figurantes participativos.
Milagres: encenações de situações dramáticas vividas por santos.
Moralidades: Representações em que personagens alegóricos personificavam vícios e virtudes.

Os Autos eram peças teatrais, em que seu assunto principal era a Igreja. 
Os Autos de Gil Vicente mais conhecidos, são: Auto da Alma, e a Trilogia das barcas (Auto da Barca do Inferno é o mais conhecido). 
Também existiam as farsas, que eram peças cômicas e curtas, baseadas em situações cotidianas. A Farsa de Inês é uma das obras mais influentes do humanismo. 
Existiam também as poesias e prosas. 
Na literatura, tiveram os autores italianos maior influência, sendo os que mais se destacam: 
- Dante Alighieri, autor de Divina Comédia;
- Petrarca, autor de Cancioneiro e   
- Bocaccio, com Decameron. 

Podemos denominar assim, o humanismo como uma ideia que surgiu durante o Renascimento, e coloca o homem no "centro da Terra", ou seja, no centro de seus próprios interesses. 


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