Acordei com o coração batendo mais forte. O suor em minha testa escorria pelas maçãs de meu rosto. Nada daquilo não passara de um pesadelo.
Vesti uma roupa qualquer, e prendi as madeixas no topo da cabeça. Cabelão só dá trabalho.
- Filha! Você precisa vir aqui. Tem umas pessoas querendo falar com você. - Minha mãe sussurrou, batendo levemente na porta de meu quarto.
- Já vou. - gritei, indo escovar os dentes.
***
- Quem é? - perguntei, aparecendo no balcão da cozinha.
- Sou o delegado Miller. - respondeu um homem baixo e grisalho, com brilhantes olhos verdes. - Este é o policial Ribeiro, encarregado pelos suicídios ocorridos nos últimos dias.
- Eu não estou entendendo. - disse eu, esfregando os olhos. - Quais suicídios? Não me lembro de nenhum nos últimos dias.
O delegado franziu o cenho, parecendo confuso.
Então, me entregou um jornal dobrado.
Oh, não! Era o mesmo jornal do meu pesadelo. Mas a foto da menina caída parecia bem pior. Meu corpo foi tomado por um intenso arrepio.
- Me desculpem. - disse, engolindo em seco. - Pensei que tivesse sido um pesadelo.
- É normal sonhar com algo assim. Você ainda deveria estar em estado de choque. - Disse o policial Ribeiro, tirando da bolsa outros três jornais, entregando-os à mim.
Todos apresentavam na primeira capa uma matéria sobre alguma jovem que havia se suicidado.
Todas tinham a mesma idade, cabelos longos e armados, e foram encontradas com as roupas amassadas.
- Uau! - Exclamei, achando incríveis aquelas coincidências.
- Todas aconteceram nos últimos dias? - perguntei, curiosa.
- No mês. - respondeu o delegado, ficando ao meu lado. - Esses suicídios aconteceram em uma ordem cronológica. O primeiro, foi dia 2 desse mês. O segundo, sete dias depois. E os outros suicídios vêm ocorrendo a cada sete dias, com o mesmo padrão de garotas. Mas em todos os casos, o último foi o único em que uma testemunha estava olhando para o lugar de onde havia se jogado. Não para o corpo. Mas para cima. - Ele fez uma pausa, concluindo seu pensamento, e continuou. - Você foi a única que percebeu que não havia sido um suicídio, mas um crime planejado. O que queremos com você, Belina, é que nos ajude a pegar esse assassino em série, antes que outra garota seja pega por ele.
Fiquei boquiaberta, sem saber o que dizer. Pelo visto, eu teria um problema enorme nas mãos.
Mas havia uma coisa que não se encaixava: Como eu poderia saber da manchete do jornal antes dela ter sido publicada?
Vesti uma roupa qualquer, e prendi as madeixas no topo da cabeça. Cabelão só dá trabalho.
- Filha! Você precisa vir aqui. Tem umas pessoas querendo falar com você. - Minha mãe sussurrou, batendo levemente na porta de meu quarto.
- Já vou. - gritei, indo escovar os dentes.
***
- Quem é? - perguntei, aparecendo no balcão da cozinha.
- Sou o delegado Miller. - respondeu um homem baixo e grisalho, com brilhantes olhos verdes. - Este é o policial Ribeiro, encarregado pelos suicídios ocorridos nos últimos dias.
- Eu não estou entendendo. - disse eu, esfregando os olhos. - Quais suicídios? Não me lembro de nenhum nos últimos dias.
O delegado franziu o cenho, parecendo confuso.
Então, me entregou um jornal dobrado.
Oh, não! Era o mesmo jornal do meu pesadelo. Mas a foto da menina caída parecia bem pior. Meu corpo foi tomado por um intenso arrepio.
- Me desculpem. - disse, engolindo em seco. - Pensei que tivesse sido um pesadelo.
- É normal sonhar com algo assim. Você ainda deveria estar em estado de choque. - Disse o policial Ribeiro, tirando da bolsa outros três jornais, entregando-os à mim.
Todos apresentavam na primeira capa uma matéria sobre alguma jovem que havia se suicidado.
Todas tinham a mesma idade, cabelos longos e armados, e foram encontradas com as roupas amassadas.
- Uau! - Exclamei, achando incríveis aquelas coincidências.
- Todas aconteceram nos últimos dias? - perguntei, curiosa.
- No mês. - respondeu o delegado, ficando ao meu lado. - Esses suicídios aconteceram em uma ordem cronológica. O primeiro, foi dia 2 desse mês. O segundo, sete dias depois. E os outros suicídios vêm ocorrendo a cada sete dias, com o mesmo padrão de garotas. Mas em todos os casos, o último foi o único em que uma testemunha estava olhando para o lugar de onde havia se jogado. Não para o corpo. Mas para cima. - Ele fez uma pausa, concluindo seu pensamento, e continuou. - Você foi a única que percebeu que não havia sido um suicídio, mas um crime planejado. O que queremos com você, Belina, é que nos ajude a pegar esse assassino em série, antes que outra garota seja pega por ele.
Fiquei boquiaberta, sem saber o que dizer. Pelo visto, eu teria um problema enorme nas mãos.
Mas havia uma coisa que não se encaixava: Como eu poderia saber da manchete do jornal antes dela ter sido publicada?
Omg :3 Suspense e mistério em apenas dois episódios! Estou gostando de acompanhar, Ju! O fato de a Belina ter sido a única pessoa que presenciou o "suicídio" e constatou que não foi exatamente um suicídio e sim um homicídio fez com que eu simpatizasse ainda mais com ela! Ansiosa para a parte 3 <3
ResponderExcluirUm grande beijo,
Juu-Chan || Nescau com Nutella
Oiii Juu. Então, nem sei quando ou como vou continuar kkk. Mas fico feliz que esteja gostando *----*
ExcluirBeijoos
OMG! Continua please! Sei que é meio antigo esse texto mas ia ser muito legal se você continuasse *------*
ExcluirEstou amando.. muita curiosidade pra continuacão ^^
P.S. Adoro teus textos, todos meio dramáticos :v mas mt pfts
Bjhh Ju
Oii, Gabi! Então, eu ia fazer a continuação, mas acabei perdendo completamente a inspiração :/
ExcluirPosso tentar continuar, claro (pedido de um leitor é uma ordem haha).
Até mais, muito obrigada mesmo, viu ♥♥♥
Abraços.