13/01/2017

|PRIMEIRAS IMPRESSÕES|: Uma princesinha no país das maravilhas, Flavio Oliveira

 E se uma nova Alice viesse de um minúsculo planeta? 

Com uma narrativa em primeira pessoa, o Chapeleiro Maluco recebe a visita de Alice, uma princesinha inspirada no Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry.

Tive a oportunidade de conhecer as primeiras 20 páginas do novo livro do Flavio, e não imaginei que iria me encantar tão facilmente em tão poucas páginas.

Vamos conhecer um pouco mais sobre ele? 


Sinopse: Uma vez, uma princesinha vestida a rigor — em roupa um tanto quanto masculina, parecia uma guerreira —, vinda de um pequenino planeta, chegou bem na hora do chá. Tantas conversas, tanto aprendizado, a meiguice da menina e a vontade de saber tudo e mais um pouquinho encantaram até a Lebre de Março, a qual aliás continua a dizer umas frases meio loucas. O Leirão dorme muito. Gambás jogando um esporte inspirado no basebol, o Professor Enciclopédimo — sábio guardião da biblioteca pública —, um gato sorridente e um sorriso sem gato, o homem do coração 100% mau, o louva-a-deus compositor de óperas, a serpente tatuada que brilha no escuro, aventuras, o Tempo dando o perdão, muitas conversas, altos bate-papos, os temas indo desde a solidez dos sentimentos — a ganância é bem pesada, já o amor é levíssimo e precisa ser bem guardado, senão o vento leva embora — até a dificuldade em ser uma porta etc. Há também uma raposa e uma despedida. Adivinhe quem conta essa história? — Eu, um mero chapeleiro meio doidinho.
Mostrei a minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei a opinião delas. Pasmem! Viram uma jiboia digerindo uma elefante, no meu desenho. 
De cara, eu já gostei da forma como o Flavio juntou o chapéu-jibóia do Pequeno Príncipe, com o Chapeleiro Maluco, dando assim, uma razão bem sustentável para ele ser "maluco", hehe.

Muitos não compreendiam sua arte, tão singular e extravagante. Ao decorrer da narrativa, somos apresentados a dois personagens inusitados e marcantes: o Leirão, que dorme muito; e a Lebre de Março, sábia e conselheira.
- O Rei gosta de gaiolas, mas a Rainha prefere decapitações.
O livro (até onde li) é marcante por seus diálogos entre esses personagens, nos levando a reflexões profundas sobre o Tempo, sobre a solidez de sentimentos. Alguns pensamentos se tornam divagadores, fazendo com que o leitor entre na mente do Chapeleiro, e reflita junto.
Discutir o quão sólido é cada sentimento é tarefa árdua, porque em cada indivíduo um determinado sentimento se manifesta de forma menos ou mais aerada. 
Anotei quotes muito bacanas. Se o livro todo for assim, então temos um livro sensível e até mesmo, poético. Parabenizo o Flavio, por ter conseguido "juntar" duas histórias tão clássicas, e ainda ter conseguido ser muito criativo e original.
Uma certeza sensível ao toque: dentro de um demorado abraço se solidificam os bons sentimentos.  
 Chapeuzinhos lindos que a mãe do Flavio está fazendo para os brindes da pré-venda. 

Ah, e antes que eu me esqueça: o projeto para a publicação do livro, está buscando fundos pelo Catarse. Você pode fazer a sua contribuição para que esse livro tão fofo se torne real: clique aqui.

Espero que tenham gostado! :D

2 comentários:

  1. Obrigadoooo. Muito obrigado e espero que você leia o resto um dia muito em breve. Os chapeuzinhos são recompensas para quem apoiar no Catarse. :)
    :D

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  2. Oizinho, tudo bem?
    Eu não to acreditando !! Alguem teve a brilhante ideia de juntar os dois livros que mais amo...sério, to apaixonada antes mesmo de ler! Já mostrei teu post para minha mãe e ela ta tão louca quanto eu para ler esse livro !!
    O MUNDO precisa conhecer, eu amo livros assim...tu não faz ideia do quanto me apaixonei...
    e esses chapeuzinhos lindos? Eu amei mesmo !
    Parabéns ao Flavio e sucesso <3
    beijos
    https://isah-cerejasvoadoras.blogspot.com.br/

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