14/08/2014

Amar, cura!


Não há nada como um coração amargurado para trazer toda aquela inspiração que na alma estava em falta. A amargura corrói, mas olha só que curiosa: amar, cura. Talvez seja o que me falta. Ou o que falte a você. Amar e amar, sem mais nem porquê.

Seria bom nos desprendermos de tudo o que vivemos e somos por pelo menos um dia, e pudéssemos viver em plena liberdade na certeza de que a tristeza, um dia não terá passado de mera perca de tempo e poderíamos ter vivido bem mais, e intensamente, enquanto a dor ainda nos consumia por dentro. 
Sei que é difícil, tanto para você, quanto para mim. A vida não é justa, muito menos perfeita.


Mas não existe justiça que não possa ser reparada com uma boa dose de momentos alegres, e nenhuma imperfeição que não possa ser lapidada até se tornar o que queremos. Somos feitos de carne, de ossos e da boa vontade de que dias melhores estão por vir. Não tenha medo, não resista. 

Daqui 100 anos estaremos todos mortos - dizia o pensamento da otimista - e nada disso terá mais importância. Então porque perdermos nossas vidas remoendo o que já passou, se toda ação retrai uma consequência. O que nos falta, caro amigo, é uma boa dose de amar, e duas outras de liberdade. Precisamos ser livres de tudo aquilo que aprisiona nossa felicidade. 

Escrevo isso para você. Mas para mim também. Preciso extravasar a dor que me toma e peito, e consome todo esse vazio que ainda me corrói. Ah, e como dói. 


Continuo aqui por você, a mesma velha ranzinza de sempre, em demasia triste, mas tentando encontrar seu caminho de felicidade. Mas é como dizem, Ostra feliz, não produz pérola. 
Estou produzindo a minha, espero que saiba também utilizar dessa sua dor, para que quando dela se livrar, possa perceber que o Sol jamais deixou de brilhar, e que todo fim - não importa o quão ruim seja - traz consigo uma chance de recomeço. 

15 comentários:

  1. Amei o texto!
    "...Mas é como dizem, Ostra feliz, não produz pérola".
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. PORRA LE O MEU CIMENTARIO NO PENULTIMO POST!!! QUE CHATA!

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    1. Respondido (e sim, eu sou chata) ASHUASHASUAH.
      Porém, educada.

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    1. Kkkkkkkkkkk, eu tenho uma paciência que nem eu sei de onde vem, hahaha.

      Abraços.

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  5. ola sou a Morgana Agatha e aqui é um pedaço de um texto meu
    me lembro bem daquele dia,a chuva caia do céu como uma melodia triste e eu sentia um frio que parecia tocar não só minha pele mas minha alma,o vento vagava pelas janelas e tocava meu rosto as vezes de maneira suave e as vezes bruscamente,por um momento eu ouvi o som do vento com uma intensidade maior,era como se sussurra se no meu ouvido algo que não podia entender mais sentir em meu coração.
    O asfalto e a calçada molhada era caminho para casa,eu ia desviando de posas d água e pelo caminho observava o céu escuro que parecia melancólico,sentia algo profundo como se algo estive-se me puxando e me chamando sabia que algo me esperava mas não sabia oque me aguardava,ia sentindo o delicioso cheiro da chuva mas cada vez que ia apreciá-lo eu me arrepiava um vento gelado venho em minhas costas e um sentimento de angustia me tomou tive a impressão de que havia uma sombra alem da minha...

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    1. Olá, Morgana! Lembro-me de seu primeiro comentário aqui no blog.
      Acho que você descreve suas cenas muito bem, curiosa para saber o restante, rsrs.

      Abraços.

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  6. Amargura, "Amar,cura" traz boas inspiração. Parabéns, belo texto!

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  7. Hahaha, obrigada Rafa :p
    Amo esse jogo de palavras entre "Amargura" e "Amar, cura". Graças à "Eu me chamo Antônio" <3

    Abraços.

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  8. Lindo texto..
    Vcx escreve muito bem.. ^^...
    <3

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  9. Lindo, Ju! Amar é o que nos move! Sua escrita tá top!
    Beijos,
    Karoline ♥

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