Primeiras impressões de A Escolhida - Amanda Ágatha Costa

Há alguns dias, fiz uma postagem sobre as primeiras impressões do próximo lançamento da minha xará, Juliana Daglio. Confira as primeiras impressões de O Lago Negro. 

Amanda possui uma trajetória admirável no campo literário, e o sucesso que seu livro está tendo, é fruto de seu esforço e trabalho árduo para que isso acontecesse. A Escolhida é o primeiro livro da Trilogia, e foi lançado de maneira independente. 

Primeiramente, no Wattpad onde adquiriu milhares de fãs. Depois, lançou na Amazon. E agora, fechou contrato com a Editora Arwen. A segunda edição do livro sairá logo mais. ♥ 

Assim como a Ju, a Amanda lançou o desafio Primeiras Impressões, onde mandaria para blogueiros as primeiras páginas de seu livro, para fazermos nossas resenhas e contarmos um pouco sobre o que esperamos do restante do livro. 

Ela me enviou impresso, com três marcadores, e uma cartinha escrita em primeira pessoa com a voz da personagem principal do livro. Muito bom! Agora, sem mais delongas, vou contar um pouco para vocês as primeiras impressões que tive em relação ao livro A Escolhida. 

Em narrativa na 1ª pessoa, de início somos introduzidos à visão de um belo dia de agosto. A personagem narradora introduz à trama sua amiga, Lina, que me apresentou a figura de alguém mais velho que a principal, e bem otimista em sua visão de mundo.

Ari descreve à si mesma como alguém de coração infectado, não puro. Por alguma razão, as crianças que brincam na rua não conseguem encará-la sem que sintam medo. Parece que a protagonista, afinal, não é tão boazinha quanto a maioria dos personagens principais costumam ser. Ponto positivo.

O que será que tomou o coração da jovem tão impuro? Embora não admita aos outros, ela possui uma grande admiração pelo garoto eterno dos cabelos pretos. Quem seria este garoto, afinal?

No início do primeiro capítulo, nos deparamos com um sonho desconexo. Um sonho com anjos, e ela vê as penas de suas próprias asas caindo, uma a uma. A personagem agoniza, e por um instante, tem a sensação de que aquele sofrimento era um prelúdio das coisas ruins que estavam por acontecer.

Ela grita que nunca quis fazer nada daquilo. Ao que ela se referia? (eis uns dos ganchos do livro). Seria aos assassinatos cometidos?

Ari acorda, e durante duas páginas, faz uma tortura mental do que aconteceu. Ela teme o sonho, e a sensação de que algo ruim poderá vir a acontecer.

"Destruir a felicidade dos outros me fornece a satisfação que nenhum piquenique conseguiria oferecer. A morte de uns é o início de uma vida para mim. 

Pois bem! Definitivamente ela não se sente culpada pelos assassinatos (vou bolar outra teoria!). Noto que Ari fala sozinha, dá voz aos seus pensamentos. Confesso que senti um leve desconforto, à princípio, mas quem nunca teve um diálogo consigo que atire a primeira pedra! 

Li recentemente em um artigo, que um grande cliché da literatura é o personagem descrever a si mesmo olhando seu reflexo pelo espelho. Temos uma cena assim após o breve diálogo, mas eu particularmente não vejo nada de errado nisso. A não ser que se torne um costume. 

Após, temos uma breve narrativa de Ari falando sobre si mesma. Algo que achei interessante, é que geralmente em livros com personagens que mantém uma dieta a base de sangue, o personagem é sedento pelo sangue em si, independente de ser humano ou animal. Aqui, Aria sente prazer no ato do assassinato. 

A narradora não especificou o país em que o livro se passa, mas é uma cidade chamada Lostcity, e é em uma de suas andanças, que se depara com dois outros personagens: Ed e Luke. 

Eles chamam a atenção da moça de um modo tão bruto, que por um minuto, achei que eles queriam violentá-la sexualmente. Mas calma lá, eles não estavam ali para isso. Após a imobilizarem, fizeram perguntas sobre a raça dela. Eles precisavam de informações. 

Ari não cede. Ao contrário! Se demonstra ser uma mulher muito forte. 

- Acho. Bom. Você. Tirar. Estas. Mãos. De. Mim. Agora! 

Os moços são feiticeiros, que estão interessados em Ari, a levarem-na para outro lugar. Ela estava sendo estudada. E para quererem levá-la ao Círculo (lugar provavelmente bem importante para eles), ela deveria estar sendo uma garota muito má. 

Adoro literatura fantástica, e acredito no potencial dos novos autores. Amanda descreve bem as cenas, criou personagens interessantes, e  o final do capítulo 1 me fez ansiar ainda mais o lançamento do livro pela Arwen. Parabéns à autora por cada conquista com o livro, e que ele seja muito bem reconhecido, como merece. 

Quero saber tudo o que a Ari andou aprontando, e irá aprontar ainda. Quem mais vai embarcar nessa comigo? 

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Página da Trilogia A Escolhida