Tira-me o pão, se
quiseres,
tira-me o ar, mas
não me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a flor de espiga que desfias,
a água que de súbito
jorra na tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha
luta é dura e regresso tira-me o ar, mas
não me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a flor de espiga que desfias,
a água que de súbito
jorra na tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
por vezes com os olhos
cansados de terem visto
a terra que não muda,
mas quando o teu riso entra
sobe ao céu à minha procura
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, na hora
mais obscura desfia
o teu riso, e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
Perto do mar no outono,
o teu riso deve erguer
a sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero o teu riso como
a flor que eu esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
curvas da ilha,
ri-te deste rapaz
desajeitado que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando os meus passos se forem,
quando os meus passos voltarem,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas o teu riso nunca
porque sem ele morreria.
(Poma bom merece ser compartilhado. Não se esqueçam de comentar e compartilhar com seus amigos, hein! Abraços, Ju)
Lindo poema, amei
ResponderExcluirBeijos
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ExcluirAbraços.
Oi Juliana, sei que este tema não tem nada a ver com este post, mas você pode me dar uma opinião sobre um nome. A personagem é assessora de uma cantora. (Vi seus posts sobre nomes, mas ainda tenho dúvidas)
ResponderExcluirOlá! Posso te ajudar, sim. Mas me mande sua dúvida por e-mail, pode ser? Lá é bem melhor para eu te dar uma ajuda melhor e completa.
Excluirser-escritora@outlook.com.br
Abraços.