Olá, meus amores! Tudo bem com vocês?
Conheci a Esther Lya há bastante tempo, pelo Facebook, mas somente agora decidi chamá-la para fazer uma entrevista bem bacana, rs.
A autora é bem nova (tem praticamente a mesma idade que eu, se não me engano), e publicou A Marcha dos Javalis ano passado. Caso tenham interesse em comprar o livro, deixarei lá embaixo o link do Facebook para entrarem em contato com ela. Ela é um amor de pessoa, tenho certeza de que irão adorar conhecê-la!
Vamos à entrevista? Hehe!
Como surgiu o seu interesse em ser
escritora? Você sempre quis seguir esse ramo artístico?
Desde
que eu me conheço por gente. Cresci sempre com um livro do meu lado, minha mãe
me diz que eu tinha aqueles livros de plástico que bebês usam em banhos. Minha
mãe sempre leu, meu pai escreveu um livro fantástico com contos para crianças,
então sempre estive no meio. Mas a escrita começou com as famosas fanfics do
Harry Potter. Eram fanfics normais, aí passaram para Universo Alternativo e resolvi
transformar em livro para as pessoas poderem ler.
Quanto tempo você levou para
escrever A Marcha dos Javalis? Conte-nos um pouco sobre o livro.
A
Marcha, se eu não me engano, foi no máximo uns quatro meses. Eu estava
inspirada por que tinha terminado É Proibido Sorrir. A Marcha é um livro
distópico, sobre uma cidade que de um lado é cercada por uma cadeia de
montanhas e pra fechar o círculo, há um muro, a famosa cidade do muro. E começa
a rolar uma ditadura militar e a protagonista é cabeça dura, alguns dizem que
ela é muito “mimimi”, mas continuo adorando ela <3 E, bom, tem o vilão que
rouba a cena, e cof cof meu coração cof cof, e o final todos se surpreendem, o
resto é spoiler.
Qual a sua maior fonte de
inspiração para a escrita de seus livros?
Muitos
escritores tem um escritor na cabeça, o fulano por sua escrita, o ciclano por
sua história de superação. No meu caso, são vários. Cresci com J.K. Rowling,
então sua história me inspira, mas também Stephen King e Edgar Allan Poe me
inspiram, pelo modo como eles colocam o terror psicológico no leitor. Há também
Robert K. Massie, eu acho incrível seus livros biográficos, como “Catarina, A
Grande” e “Nicolau e Alexandra”, pelo simples fato de saber contar a vida de
pessoas grandiosas, sem tornar chato como livros de história da escola.
Muitos escritores sofrem para
encontrarem uma boa Editora que aceite seu trabalho. Como foi para você esse
processo?
Bom,
eu pesquisei muito as editoras, e encontrei a Pandorga. Preenchi uma ficha de
inscrição e coloquei alguns capítulos. Pouquíssimos dias depois, acredito que
uns dois, eles me mandaram um e-mail pedindo o arquivo inteiro. Mandei e uma
semana depois, talvez menos, eles me disseram que tinham aceitado. Depois para
É Proibido Sorrir, resolvi ir para a Chiado, e uma semana depois, eles me
mandaram o e-mail dizendo que tinha sido aceito. Então, foi bem tranquilo, e
glorioso, para mim.
Você tem alguma meta de escrita?
Procura escrever uma quantia de páginas/ palavras por dia?
Não,
e até acho errado. Escrever é um trabalho, escritor é profissão. Então, às
vezes me arrependo de não ter uma meta, mas é que particularmente, eu me sinto
muito pressionada e não funciona. Hoje estou sem criatividade, mas amanhã
escrevo três capítulos, é complicado a coisa. Uma vez, viagem para um lugar que
não tinha internet, escrevi sete capítulos do É Proibido Sorrir num dia. Eu
gosto de escrever entre mil e duas mil palavras em cada capítulo, e tenho uma
mania que o número de palavras tem que terminar em número redondo, é terrível
y.y
Quais meios de divulgação e
marketing do seu livro você mais usa?
Facebook,
Instagram e Twitter. Tenho páginas dos livros, de mim como escritora, divulgo
em todas e no meu perfil. Tenho conta no Instagram, então coloco várias
hashtags e ainda compartilho no Face e no Twitter. E depois, o básico: imagens
para divulgar, parcerias, e todas as coisas que escritor e leitor estão
cansados de saber.
Apesar de ser um caminho bem
complicado, todo escritor já passou por algum momento em que valeu a pena ter
se esforçado para realizar esse sonho. Qual foi o momento mais marcante para
você?
O
momento mais marcante para mim, é a união de vários momentos iguais. É quando
um leitor vem e diz “adorei teu livro” ou “virou meu preferido” ou então
“parabéns, é maravilhoso”. Teu ego sobe tanto que você não o alcança e você
dorme nas nuvens, com a sensação de dever cumprido.
O seu novo livro, É Proibido
Sorrir, já vem causando uma grande ansiedade entre os leitores. Conte um pouco
sobre ele.
Vem
causando mesmo? Que animador saber! Eu fico nervosa, por que é um livro que
ainda não posso divulgar a capa, por motivos pessoais, então bate aquela
insegurança. Enfim, o livro é mais complexo, e convenhamos o meu xodó, do que A
Marcha.
Baingani,
sim a cidade se chama assim e tem um motivo lindo!, é uma cidade fadada a um
sistema: a Política Vermelha. Cruamente falando, é puramente machista, mas eu
juro que não quero entrar nesses detalhes machistas e feministas, que é a
Política Azul. Há séculos as duas políticas vêm se enfrentando, e a história é
sobre três pessoas, cada um numa “hierarquia” que lutam pelos seus ideais e
aquilo que julgam o certo. É mais forte que A Marcha, por que envolve cenas de
tortura (PS: Por mais aterrorizante que possa parecer, todos os meios de tortura
existiram. Alguns na Idade Média, na caça às bruxas, e outras na Ditadura
Militar no Brasil) e a famosa costura na boca, por um simples motivo: a mulher
sorriu, e isso é proibido.
Ok,
se eu falar mais, é um baita spoiler <3
E, para finalizar, deixe algum
conselho para os futuros escritores, que você gostaria de ter recebido quando
iniciou a carreira.
Um
conselho para iniciantes... Bom, a maioria das coisas que sei, eu aprendi com o
tempo, tipo amadurecimento literário (??), não adianta dizer que o escritor tem
que ter paciência e persistência, que todos já sabem. Então, vou a um conselho
importante: é bom o escritor ampliar seus conhecimentos, participar de cursos
para ajudar a criar algo, e até mesmo ler livros para isso. Além de fazer uma
deliciosa pesquisa sobre o assunto que irá retratar.
Acho
isso tão fundamental quanto as palavras no texto.
Gostaram? Então entrem em contato com ela: Esther Lya Facebook
Curtam a página do livro: A Marcha dos Javalis
Do próximo livro: É Proibido Sorrir
E, claro, a do blog, caso não tenha curtido ainda: Ser Escritor(a)
Comentem o que acharam, compartilhem e curtam! :)
E não deixe de ficar de olho no Blog, muitas novidades estão vindo por aí.
Adorei a entrevista ainda não conhecia a Autora,
ResponderExcluirBeijos
Blog Segredos da Cáh
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Fico feliz, Ca! :D
ExcluirAbraços.
Gostei muito da entrevista.
ResponderExcluirBoa semana pra você!
http://jj-jovemjornalista.blogspot.com.br/
Obrigada! Para você também! :D
ExcluirAbraços.