Ela deixou o coração em casa
Vestiu só a alma.
Não que não gostasse dela
Não era bela mesmo
Mas, quantas almas eram belas?
Não sabia o destino
Saiu sem orientação.
Não quis usar a inteligência
Queria as superficialidades
Mesmo que pequenas
Eram parte do que ela se tornou
Mas, no que ela se tornou?
Não queria amor
Porque sabia que com este
também vinha a dor.
Já haviam ferido seus sentimentos antes
E ela não queria ser mais uma errante.
Porém quantos não eram?
Ela parou e deitou
A grama fresca
Recém cortada
Ficou estagnada
Olhou
Olhou
Nada do que procurava ela encontrou
As respostas não estavam no céu.
Mas mesmo assim
Ela continua a olhar
A procura da felicidade?
A procura de uma parede sólida?
Pra sentir ao menos segurança
Ela não ligava mais pra isso
Como disse.
Ela queria a superficialidade
Não tinha tempo a perder com coisas fúteis
Como o amor
Ela queria coisas fáceis.
Ela já tinha desistido
Depois de 10 horas
A procura de algo esquecido
Talvez ela deveria ter saído sem sua alma
Mesmo que não fosse bela
A fazia pensar
E chegar a acreditar
Que não era assim tão horrível voltar a amar.
Pena que a verdade ela não pode enxergar
Ou achar
Pois tudo que ela tinha
Era que acreditar
Que não adianta
As coisas difíceis evitar.
(por Flávia Rizzo, amiga de Julianna, e colaboradora oficial do blog).
Que lindo!
ResponderExcluirhttps://amebatom.blogspot.com.br/
♥
ExcluirLindooooo ameeii. S2
ResponderExcluirwww.thaiskathleen.blogspot.com
♥♥
ExcluirOi, Fávia. Oi, Ju. Adorei!!!!
ResponderExcluir"Que não adianta
As coisas difíceis evitar."
Beijooos
https://profissao-escritor.blogspot.com.br/
Oi, Gi! ♥
ExcluirFico grata pela visita.
Abraços.
Eu realmente estou pensando em algo bonito para escrever aqui, mas a coisa mais bonita foram as suas palavras, obrigado Flavia :D
ResponderExcluirA Flavinha escreve bem mesmo! :D
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